Saiba como a crise hídrica no Brasil tem afetado a atividade agrícola e conheça alternativas para economizar energia elétrica no campo e na pós-colheita.

A falta de chuvas é um problema que tem afetado a atividade agrícola no país. O nível de água nos reservatórios está muito abaixo do ideal, o que desencadeou a pior crise hídrica no Brasil após cerca de 90 anos. Essa crise tem causado a diminuição da qualidade dos produtos agro, além de dificultar a vida dos produtores rurais e dos consumidores.

O aumento das tarifas de energia elétrica é um dos principais problemas gerados pela crise hídrica no Brasil. Essa e outras dificuldades têm mostrado aos produtores rurais a importância de empregar tecnologias mais sustentáveis e econômicas no campo. Afinal, só assim será possível superar os desafios que têm surgido.

Por isso, escrevemos este artigo sobre a crise hídrica no Brasil e como ela afeta as atividades agrícolas. Neste texto, nós vamos te mostrar qual é o panorama da crise hídrica no Brasil, destacando os seus efeitos no campo. Pensando no aumento dos custos de energia elétrica, nós também vamos te dar dicas de alternativas econômicas e sustentáveis para lidar com o problema.

 

O contexto da crise hídrica no Brasil 

Atualmente, a falta de água é um problema mundial. A escassez de um recurso tão importante tem diversas causas, mas as mudanças climáticas e a pouca aplicação de tecnologias sustentáveis estão, com certeza, relacionadas à crise hídrica no mundo. No campo, a preocupação com a sustentabilidade têm se mostrado cada vez mais importante, de modo que boas práticas têm se expandido entre os produtores.

No Brasil, a crise hídrica é resultado da maior estiagem dos últimos 90 anos, fator que tem causado prejuízos à produção agrícola e pecuária em várias regiões do país. A redução da captação de água para a irrigação e o aumento dos custos de energia elétrica são alguns dos problemas causados por essa crise no território brasileiro.

Além disso, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a falta de água afeta a capacidade de geração de energia a partir das hidrelétricas. Assim, acaba sendo necessário acionar as termelétricas brasileiras, que causam o aumento das tarifas de energia. 

Esse cenário gera muitas complicações para os produtores rurais e também para os consumidores. Afinal, quando o custo da energia sobe, há um movimento em cadeia que causa o aumento de vários outros preços, como o dos alimentos. A seguir, entenda melhor quais são os efeitos da crise hídrica no Brasil para as atividades agrícolas.

 

Quais os efeitos da crise hídrica no Brasil para o agronegócio? 

A crise hídrica no Brasil tem preocupado diversos órgãos nacionais. Isso porque a escassez de água afeta o país em diferentes níveis, incluindo o agronegócio, que é um dos mais importantes setores da economia brasileira. 

Segundo a Agência Nacional de Águas, o Brasil utiliza suas bacias hidrográficas principalmente para a irrigação e o abastecimento animal. Portanto, a crise hídrica no país afeta muito as atividades do campo, incluindo não só as atividades de plantio, mas de armazenamento. Em seguida, confira como a crise hídrica no país afeta os produtores rurais e os consumidores: 

 

Efeitos para produtores rurais 

Quando o assunto é produção de alimentos, a água é um recurso essencial. Por isso, quando há escassez desse recurso, as práticas no campo e na armazenagem ficam comprometidas. A energia e a irrigação são muito afetadas pela crise hídrica, e isso gera problemas em toda a cadeia produtiva da agricultura. 

Os pequenos produtores rurais são os grandes prejudicados. A queda na qualidade das pastagens e os prejuízos no desenvolvimento dos alimentos têm se tornado problemas cada vez maiores para eles. Isso porque com a falta de irrigação, os grãos acabam não se desenvolvendo como deveriam.

Além disso, a escassez de chuvas demanda o uso da energia termelétrica no país, ocasionando o aumento das tarifas de energia. Os preços mais altos tendem a afetar os trabalhadores do campo, e não só os que atuam na lavoura. Alguns armazenadores de grãos, por exemplo, precisam acionar aeradores para manter os grãos conservados nos silos, mas com a alta das tarifas, os custos disso se tornam cada vez mais altos.

O mesmo vale para os pecuaristas, que precisam arcar com os altos preços das rações devido à crise hídrica no Brasil. A estiagem, que afeta a qualidade da pastagem, também faz a qualidade de produtos como o leite e carne serem reduzidos. Assim, os consumidores também passam a ser afetados.

 

Efeitos para consumidores 

A crise hídrica no Brasil tem gerado a diminuição da qualidade dos produtos agrícolas, o que afeta os consumidores negativamente. A falta de água, que gera dificuldades na irrigação, é fundamental para o plantio e a pastagem. Por isso, segundo o gerente de consultoria Agro do Itaú BBA, o café, o arroz e a laranja são exemplos de alimentos que estão chegando aos consumidores com qualidade inferior.

Mas, a queda na qualidade dos produtos não é o único prejuízo da crise hídrica para os consumidores. Até porque o aumento dos custos de produção e de energia para os produtores rurais também reflete no bolso de quem consome. Ou seja, como a crise hídrica tem causado uma alta nos gastos com a lavoura e a armazenagem, o preço dos alimentos acompanha esse crescimento.

Segundo o presidente do Banco Central, em entrevista à Folha de São Paulo, a crise hídrica no Brasil tem consequências na inflação, nas taxas de juros e no preço dos alimentos, o que cria novos desafios para os produtores e consumidores. Além disso, a crise impacta no PIB agrícola, que tem crescido muito pouco em meio a esse contexto.

Desde o ano passado, o alto custo dos alimentos tem se mostrado um problema. Isso é algo que afeta tanto os produtores quanto os consumidores. Por isso, é muito importante pensar em novas alternativas que sejam sustentáveis e econômicas.

 

Alternativas para o agronegócio em meio a crise hídrica no Brasil 

De acordo com pesquisas do Operador Nacional de Sistema Elétrica (ONS), 70% da matriz energética brasileira é das usinas hidrelétricas. Em abril do ano passado, essas usinas apresentaram o menor nível desde 2015. Isso fez com que muitos estados brasileiros, que exercem atividades agrícolas importantes, entrassem em alerta.

Esses dados nos provam a gravidade da crise hídrica no território nacional. Dessa forma, fica cada vez mais evidente que é preciso adotar estratégias que sejam econômicas e sustentáveis para contornar os problemas que têm surgido. 

 

Economia de água 

Atualmente, existem diversas tecnologias que promovem a sustentabilidade e a economia na agricultura. No processo de irrigação, por exemplo, é possível utilizar sistemas automatizados para captação e armazenamento de água da chuva. As válvulas do tipo “borboleta”, por exemplo, evitam corrosão, vazamentos e desperdícios. 

Técnicas de irrigação que evitam desperdícios, como a microaspersão e o gotejamento, também já são amplamente usadas e conhecidas no mundo agro. Responsáveis pela economia de água na lavoura, essas práticas são vantajosas e necessárias se considerarmos o cenário atual. 

Outra dica importante para não sofrer tanto com o aumento das tarifas energéticas é iniciar a irrigação fora do horário de pico de energia. Durante a noite, a temperatura tende e a incidência de ventos tende a ser menor, o que aumenta a eficácia da irrigação. Por isso, pode ser interessante acionar os irrigadores entre 21h e 6h.

Com as tecnologias disponíveis atualmente, o uso da água para a irrigação já pode ser controlado e feito com consciência. Aderindo boas práticas, é possível fazer um manejo inteligente da água na lavoura, evitando desperdícios. O mesmo vale para a etapa de pós-colheita, em que é possível adotar práticas econômicas e sustentáveis.

Economia de energia elétrica 

Uma das etapas agrícolas em que os produtores rurais mais utilizam energia elétrica é na armazenagem. Felizmente, com as tecnologias atuais, isso pode ser revertido. Nesse cenário de crise hídrica no Brasil, economizar energia elétrica é importante para evitar gastos no processo de armazenagem de grãos, por exemplo.

O uso da exaustão natural é uma das formas de reduzir os gastos com energia elétrica. Aparelhos de exaustão e iluminação natural como os da Cycloar, por exemplo, promovem uma economia de energia elétrica em mais de 60%. Isso acontece porque a exaustão natural elimina o excesso de calor e umidade de dentro do silo, reduzindo muito o tempo que os aeradores precisam ficar ligados. 

Além de ser uma tecnologia eficiente e moderna, os exaustores naturais promovem a sustentabilidade durante a armazenagem de grãos. Os exaustores eólicos da Cycloar contam ainda com uma tampa translúcida que permite a entrada de luz solar, reduzindo o tempo de uso da iluminação artificial. Conheça essas e outras vantagens do Cycloar lendo este artigo do nosso blog. 

 

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Conclusão 

A crise hídrica no Brasil é um problema que tem afetado a atividade agrícola no país. Nesse cenário, os pequenos produtores e os consumidores são os que mais sofrem com as consequências. Até porque a escassez de água desencadeia uma série de outros problemas, como o aumento do custo da energia elétrica e dos preços de alimentos.

Felizmente, hoje já existem formas de contornar esses problemas. Ainda que medidas governamentais precisem ser tomadas, os produtores e armazenadores rurais já podem contar com tecnologias econômicas e sustentáveis. A exaustão natural é uma das grandes aliadas nesse processo.

Contar com tecnologias de iluminação e exaustão natural durante a armazenagem de grãos é uma alternativa eficiente e viável para não gastar tanto com energia elétrica. Assim, é possível reduzir os gastos com a aeração, afinal, as tarifas energéticas estão cada vez mais altas.

O equipamento de exaustão e iluminação natural da Cycloar é capaz de reduzir os gastos com energia elétrica em mais de 60% durante a armazenagem de grãos. Ficou interessado(a)? Entre em contato conosco e faça já seu orçamento.